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Seleção brasileira: 5 problemas que Mano precisa resolver

Na véspera da partida desta quarta – contra a Argentina, em Goiânia -, o técnico reclamou das cobranças e dividiu culpa com o time. Mas o que ele pode fazer?

As próximas oportunidades de reunir o grupo principal e buscar as soluções para as deficiências do time serão desafios de qualidade duvidosa – contra o Iraque e o Japão, em outubro

A seleção brasileira faz nesta quarta-feira sua terceira partida no país em apenas um mês. Depois dos amistosos contra África do Sul e China, é a vez da Argentina, em Goiânia, no Superclássico das Américas, a partir das 21h45 (horário de Brasília). Acreditava-se que a série de jogos em casa seria uma ótima oportunidade para a equipe recuperar a confiança depois da derrota na final da Olimpíada. Mas o time de Mano Menezes segue sentindo o peso das cobranças, mesmo depois das vitórias contra sul-africanos e chineses. Na terça-feira à tarde, antes do treino no Estádio Serra Dourada, o técnico mostrou como está pressionado – e chegou a desabafar, reclamando abertamente das críticas a seu trabalho. Mano ainda surpreendeu ao ensaiar uma transferência de culpa aos jogadores. Disse que não pode ser o único a ser cobrado pelo futebol pouco empolgante mostrado pela equipe nos últimos anos. Os amistosos recentes – e também o desempenho nos desafios anteriores da equipe, que vem despencando no ranking da Fifa – mostram que os jogadores têm, de fato, a sua parcela de culpa, já que muitos não repetem na seleção as boas atuações que costumam ter em seus clubes. Ao ver a seleção jogar, porém, fica claro que muitas das deficiências da equipe são resultados diretos das decisões de Mano, que vem demorando a detectar alguns dos problemas mais graves do time (confira no quadro abaixo). Sem o elenco completo (nesta quarta, só jogam os atletas que atuam no país), o técnico terá dificuldades para começar a corrigir as falhas. Para piorar, as próximas oportunidades de reunir o grupo principal e buscar as soluções para as deficiências do time serão desafios de qualidade duvidosa – contra o Iraque e o Japão, em outubro.

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